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    Grupo
    Realizador

    Tenha um grupo de lideranças bem definido e com credibilidade

     

    Metodologia Cubo Mágico Urbano

  • O Grupo Realizador

    Em qualquer projeto comunitário bem-sucedido, a liderança é essencial. O Grupo Realizador é formado por pessoas dedicadas que tomam as decisões importantes e representam os interesses da comunidade. Essa liderança guia o projeto e garante que ele atenda às necessidades da comunidade.

     

    Neste texto, você encontrará um resumo dos principais pontos sobre o elemento “Grupo Realizador", que faz parte dos nove elementos do Cubo Mágico Urbano. Incluímos links ao longo do texto que levam a artigos mais detalhados, onde você pode aprender mais a fundo sobre cada um desses temas.

     

    Para ajudar seu Grupo Realizador a estar bem preparado, convidamos você a fazer o checklist deste elemento. Essa ferramenta vai ajudar seu grupo a criar uma base para ter sucesso em seu projeto.

     

    Faça o Checklist do Grupo Realizador aqui.

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    Fazer Checklist do Grupo Realizador

    Para ajudar seu Grupo Realizador a estar bem preparado, convidamos você a fazer o checklist deste elemento. Essa ferramenta vai ajudar seu grupo a criar uma base para ter sucesso em seu projeto.

  • Não seja um lobo solitário

    No contexto do engajamento comunitário, é comum encontrar o que chamamos de "Lobo Solitário". Essa pessoa, por mais dedicada que seja, frequentemente enfrenta desafios ao tentar transformar um espaço sem o apoio de outros. A falta de um grupo pode levar à sobrecarga, frustração e, eventualmente, à desistência. A colaboração em grupo pode não só aliviar as demandas, mas também melhorar o impacto de cada ação e transformar o processo em algo muito mais prazeroso!

    Entendendo objetivos e expectativas

    O primeiro passo na formação de um Grupo Realizador é reunir um pequeno grupo de pessoas, geralmente entre quatro a cinco membros, que compartilham o desejo de fazer a diferença. No entanto, embora todos estejam unidos por uma causa, é importante reconhecer que a visão de cada um sobre essa causa pode ser diferente. Por isso, é importante que o grupo dedique um tempo para discutir e entender o que essa causa representa para cada pessoa.

     

    Nesta fase inicial, é comum surgirem problemas, como a dificuldade de alinhar expectativas ou definir claramente os objetivos do grupo. Antecipar e discutir esses desafios desde o início ajuda a evitar conflitos futuros e a garantir que todos os membros estejam na mesma página. Entender o que motiva cada um e o que esperam alcançar com o projeto, pode ajudar a formar uma base sólida para tomar decisões corretas em conjunto. Veja nosso artigo aprofundado aqui.

    Avaliação Individual de Engajamento

    Antes de iniciar qualquer ação em grupo, é fundamental que cada pessoa avalie seu próprio nível de engajamento. Isso ajuda a definir como cada membro pode contribuir de maneira eficaz no projeto. Abaixo, exploramos os principais aspectos que devem ser considerados ao formar seu grupo e alinhar as expectativas e objetivos de cada participante.

     

    Níveis de Engajamento:

    • Ativo: Potencial líder comunitário, envolvido em decisões e ações.
    • Passivo: Contribui financeiramente e apoia em atividades pontuais.
    • Espectador: Conhece o projeto, mas não participa de nenhuma forma.

    Saiba mais sobre os três níveis de engajamento.

     

    Além de saber seu nível de engajamento, é importante considerar outros fatores para se envolver efetivamente no projeto:

     

    • Escala de Engajamento: Decida qual área ou tema você quer transformar — pode ser um bairro inteiro, um espaço específico como uma praça, ou um tema específico como segurança ou espaço infantil.
    • Tempo de Engajamento: Avalie quanto tempo você pode dedicar ao projeto — semanal, quinzenal ou conforme sua disponibilidade.
    • Habilidades de Engajamento: Pense nas suas habilidades e como elas podem ajudar o projeto, seja em áreas como direito, arquitetura ou comunicação.

     

    Para entender mais sobre esses aspectos e como eles influenciam sua participação, confira os artigos detalhados.

    Alinhamento Coletivo do Grupo:

    Uma vez que cada indivíduo entende e escolhe seu papel, o próximo passo é garantir que todos os membros do grupo estejam alinhados. O "Alinhamento ou Desalinhamento entre os Realizadores" pode fazer ou quebrar um projeto. Quando todos compartilham uma visão comum e objetivos claros, o trabalho em conjunto se torna fácil e eficiente. Veja como formar seu grupo realizador para alcançar resultados incríveis.

    Cenário de engajamento comunitário:

    Um ponto importante para o sucesso do projeto, é entender o cenário de engajamento comunitário. Esse cenário pode ser classificado em quatro níveis: baixo, médio, alto e excessivo. Entender isso ajuda a ver se as pessoas já conhecem aquele espaço em questão, se têm interesse em revitalizá-lo e se há uma rede de apoio formada antes do lançamento do projeto. Com essas informações, você pode ajustar suas estratégias e garantir que o projeto tenha o suporte necessário desde o início.

    Melhores Práticas de Gestão:

    A gestão eficaz de um grupo é o que mantém o projeto no caminho certo. A "Composição do Grupo Realizador" deve ser bem pensada, garantindo que cada membro tenha um papel claro e que suas habilidades sejam aproveitadas ao máximo. Além disso, o "Modelo de Gestão" adotado deve ser claro e atender às necessidades do grupo.

    Cadência dos Encontros

    A "Cadência dos Encontros" é outro ponto importante. Definir uma frequência que funcione para todos, seja semanal, quinzenal ou mensal, mantém o grupo engajado e as ações em andamento. E, claro, o "Local dos Encontros" pode influenciar diretamente na dinâmica do grupo.

    Rotatividade dos integrantes:

    Por fim, é importante considerar a "Rotatividade dos Integrantes" dentro do grupo. Com o tempo, é natural qPue alguns membros saiam e novos se juntem. Manter um equilíbrio entre a continuidade mesmo com entradas e saídas, é essencial para garantir que o projeto continue a crescer e evoluir.

    Por fim...

    Transformar uma comunidade não é um trabalho para um “lobo solitário". É preciso um grupo, uma rede de pessoas comprometidas, cada uma trazendo suas próprias habilidades, alinhando suas ações e colaborando de forma estruturada. Este texto serve como um guia inicial, oferecendo uma visão geral dos temas do elemento “Grupo Realizador” que é o primeiro elemento abordado na metodologia do Cubo Mágico Urbano.